A BMTN visualiza radicalmente um mundo onde a humanidade das pessoas negras seja totalmente atualizada e a função libertadora das práticas de música negra seja totalmente afirmada nas artes, saúde e cultura. 

Essa visão está enraizada no trabalho abolicionista que contesta a colonização das tradições musicais indígenas negras. Nosso objetivo é erradicar a mercantilização dessas tradições dentro dos sistemas de saúde+cuidados que buscam separar as pessoas e comunidades negras de seus legados de cura – seu ser estético, memória cultural, rituais musicais, linguagem e comunicação, criação de significado e saúde determinada práticas. Duplamente, estamos comprometidos com a multiplicidade de pessoas negras que possuem não apenas múltiplas identidades sociais que contribuem para uma experiência não monolítica de negritude e sua existência como LGBTQ+, deficientes, com poucos recursos ou membros de comunidades religiosas ou religiosas marginalizadas, mas também sua existência como seres subjetivos com esperanças, desejos, dores, prazeres e agenciamento pessoal+coletivo indicativos de sua humanidade desalojada do olhar branco. Nossa visão é centrar a cura da justiça, desmantelar a violência relacional e estrutural contra os negros e afirmar os negros por meio de advocacia, educação e ação baseadas na comunidade. O trabalho da BMTN se esforça para administrar efetivamente essa visão nas comunidades em que vivemos e servimos.